sábado, 29 de março de 2008

Jumper: filmaço do gênero ação!


Seu nome é David Rice, e ele nasceu com uma estranha habilidade: pode se teleportar de um lugar para o outro com a maior facilidade. Mesmo que esses lugares sejam o Coliseu, as pirâmides do Egito ou o centro iluminado e nevrálgico de Tóquio.

Abandonado pela mãe aos cinco anos de idade, convivendo com um pai opressor e de pouco sucesso na vida, David descobriu o lado bom de seus estranhos poderes: a facilidade de invadir cofres bancários e acumular riquezas. Seu extraordinário apartamento em Nova Iorque (a produção de arte castiga: todos os detalhes são impressionantes, de matar os ripadinhos de inveja!) é o melhor retrato de como ele emprega os tufos de dinheiro acumulados na cama de seu antigo quarto, na casa de sue pai.




O que David não esperava era a existência dos "Paladinos", grupo de caçadores de jumpers que utilizam redes de corrente elétrica como única fonte de poder capaz de neutralizar os poderes de teleporte. Uma implacável perseguição começa, e os quatro cantos do mundo podem ser o cenário desse corre-corre.




Estamos falando, é claro, do blockbuster-mor do momento: a coqueluche cinematográfica chamada Jumper.



Embarcando fundo nessa teoria, o diretor Doug Liman (Sr & Sra Smith e A Identidade Bourne) trabalha um roteiro eletrizante, assinado a três mãos por experts que incluem em sua filmografia clássicos de ação como Clube da Luta, Batman Begins, X-Men 3 e Sr & Sra Smith.

Ufa!

É adrenalina até dizer chega!


O protagonista é vivido intensamente por Hayden Christensen, e transcende o lugar comum dos heróis deslumbrados ou moralistas. Já começa que é um ladrão de banco. E ainda sofre na pele as dores da rejeição materna, da paixão juvenil (a bela Rachel Bilson esbanja charme como a mocinha da trama) e dos conflitos existenciais.

A interpretação do ator é convincente, intensa. Ele em momento algum se deixa levar pela despretensão do sci-fi ou pela relativa futilidade do tema. Seu David Rice é emblemático, soturno, contemplativo e angustiado. Um misto de herói, anti-herói e personagem existencialista que convence e comove. Vale conferir!

O trabalho do diretor Liman parece, aliás, fadado a fortalecer a composição dos persnagens. O paladino Rolland, interpretado por Samuel L. Jackson, pode parecer um personagem coadjuvante pouco expressivo para um ator de seu porte, mas é igualmente convincente e impressionante. Jackson criou uma expressão e um olhar absolutamente assustadores, e fez de seu Rolland aquele típico vilão que ameaça e revolta a platéia em doses proporcionais. É um dos trunfos do filme, e também não passa em branco.


Jamie Bell também brilha como Griffin, o outro jovem com poderes de teletransporte. A segurança e a objetividade de seu personagem em conviver e dominar os poderes de teletransporte, em contraponto com as inseguranças e crises existenciais de David, são muito bem marcadas. Tanto na direção quanto no roteiro e na atuação dos atores. Jamie também compõe seu personagem com méritos além do esperado.

Jumper parece passar desapercebido como filme que explica o futuro dentro da temática da ficção científica. Mas, para olhos mais atentos, é um forte sinalizador e parametrizador de nossa época. Uma época em que a tecnologia faz dos telefones móveis (sim, o termo "celulares" está ficando cada vez mais obsoleto) um enigma indecifrável, com infinitas possibilidades de recursos, interatividade e funções, no auge do que se chama "convergência".

O filme Jumper parece consolidar uma era em que as pessoas, a exemplo da telefonia, se tornam "móveis", capazes de se teleportar (como mensagens, torpedos, e-mails ou ligações) para qualquer ponto dos hemisférios da Terra.



As imagens do filme (a fotografia) são lindas, as viagens são inspiradísismas, os figurinos e cenários são todos de alto nível.



Se você curte cinemão estrondoso, ação, efeitos especiais na medida certa (funcionais e muito bem feitos), encare esse Jumper!

Mas vá preparado: você vai tremer na poltrona! E não vai ter vontade nenhuma de se teletransportar dali antes que o filme acabe!

























domingo, 2 de março de 2008

O estranho mundo de Günter Bauer

Quando Günter atravessou a Alexanderplatz, viu-se diante da imponência da Ferhnseturn e pensou: "a que altura, afinal, eu estou em relação a todas essas coisas?".

As coisas às quais Günter se referia eram seus pensamentos. Enlevado por cada um deles, sentou-se à praça, de costas para a Nikolaiviertel, e deu vazão a seus pensamentos enquanto contemplava o céu azul-cinzento de uma tarde dedomingo sem chuva em Berlim.

O que Günter não aceitava era a pressão externa provocando mudanças em seus planos e seu estilo de vida. Independente, solteiro, responsável, sobrevivente ileso de todos os dilemas que o trinômio sexo-drogas-rockn'roll causou à sua geração, Günter jamais se arrependeu de não ter cometido excessos. E de fato nunca os cometeu. Sempre fora reservado. Altruísta. "Autista", por vezes, no sentido de reconhecer e preservar valores aos quais se dedicava intensamente, mesmo sabendo que estava na contramão da história e de seus iguais.

Era exatamente por isso que a alma de Günter via-se angustiada com a intromissão alheia. Não que fosse uma pessoa sensível ou frágil diante das pressões. Tinha na alma uma mistura homogênea de extrema doçura com força selvagem. Sabia, como poucos, lidar com a adversidade e dobrá-la como ninguém. Um amigo, certa vez, deu-lhe a mais fiel tradução: "você é um iconoclasta". Mas era mesmo: derrubar mitos, vencer obstáculos e ultrapassar fronteiras não lhe pareciam impossibilidade.
Desde cedo, transcendeu o universo restrito que lhe fora imposto. Como un anjo de Win Wenders do alto do Siegssaule, observava a vida de forma panoramica. Assim, aprendeu a desvendar os caminhos mais detalhados da sua cidade. Rompeu fronteiras, atravessou fases difíceis, conquistou o respeito e o coração das pessoas com quem esteve e por onde passou. Como derrubador de mitos, foi também mito para muitos dos que por ele passaram. Mas Günter Bauer tinha a inquietude de um viajante, a imprecisão de um andarilho, a curiosidade de um visitante. Amava o incômodo, o inconformismo, o ousado, o novo. Günter era vanguarda. Ou pós-modernidade - como prefiram.

Por conta desse espírito errante e divagante, refutava a mesmice. E percebia, de longe, quando uma voz retrógrada, como um sistema de sucção, parecia chamá-lo de volta à trilha de conformismo que ele, um dia, abandonou.

sábado, 1 de março de 2008

Nokia predicts 25% of entertainment by 2012 will be created and consumed within peer communities


Nokia identifies Circular Entertainment as a coming trend as consumers get collaborative

December 03, 2007

Espoo, Finland -- Up to a quarter of the entertainment consumed by people in five years time will have been created, edited and shared within their peer circle rather than coming out of traditional media groups. This phenomenon, dubbed 'Circular Entertainment', has been identified by Nokia as a result of a global study into the future of entertainment.

The study, entitled 'A Glimpse of the Next Episode', carried out by The Future Laboratory, interviewed trend-setting consumers from 17 countries about their digital behaviors and lifestyles signposting emerging entertainment trends. Combining views from industry leading figures with Nokia's own research from its 900 million consumers around the world, Nokia has constructed a global picture of what it believes entertainment will look like over the next five years.



"From our research we predict that up to a quarter of the entertainment being consumed in five years will be what we call 'Circular'. The trends we are seeing show us that people will have a genuine desire not only to create and share their own content, but also to remix it, mash it up and pass it on within their peer groups - a form of collaborative social media," said Mark Selby, Vice President, Multimedia, Nokia.
Selby continues, "We think it will work something like this; someone shares video footage they shot on their mobile device from a night out with a friend, that friend takes that footage and adds an MP3 file - the soundtrack of the evening - then passes it to another friend. That friend edits the footage by adding some photographs and passes it on to another friend and so on. The content keeps circulating between friends, who may or may not be geographically close, and becomes part of the group's entertainment."

Tom Savigar, Trends Director at The Future Laboratory added, "Consumers are increasingly demanding their entertainment be truly immersive, engaging and collaborative. Whereas once the act of watching, reading and hearing entertainment was passive, consumers now and in the future will be active and unrestrained by the ubiquitous nature of circular entertainment. Key to this evolution is consumers' basic human desire to compare and contrast, create and communicate. We believe the next episode promises to deliver the democracy politics can only dream of."

Of the 9,000 consumers we surveyed:

- 23% buy movies in digital format
- 35% buy music on MP3 files
- 25% buy music on mobile devices
- 39% watch TV on the internet
- 23% watch TV on mobile devices
- 46% regularly use IM, 37% on a mobile device
- 29% regularly blog
- 28% regularly access social networking sites
- 22% connect using technologies such as Skype
- 17% take part in Multiplayer Online Role Playing Games
- 17% upload to the internet from a mobile device


As part of the research we have identified four key driving trends; Immersive Living; Geek Culture; G Tech and Localism. These trends are currently sitting on the edge, but as these trends become more mainstream, they will have a collaborative, creative effect on the way people consume entertainment and, we predict, will lead to the Circular Entertainment phenomenon.

Immersive Living
Immersive Living is the rise of lifestyles which blur the reality of being on and offline. Entertainment will no longer be segmented; people can access and create it wherever they are.

Geek Culture
This triumph marks a shift as consumers become hungry for more sophisticated entertainment. Geek Culture rises, consumers will want to be recognized and rewarded - the boundaries between being commercial and creative will blur.

G Tech
G Tech is an existing social force in Asia that will change the way entertainment will look. Forget pink and sparkly, it is about the feminization of technology that is currently underway. Entertainment will be more collaborative, democratic, emotional and customized - all of which are 'female' traits.

Localism
The report uncovered a locally-minded sprit emerging in entertainment consumption and Localism will become a key theme of future entertainment. Consumers will take pride in seeking out the local and home-grown.

The extensive research identifies the trends, along with the technologies, that will be pivotal in the next episode of entertainment. In conclusion, the results of the survey lead Nokia to believe in the next episode; entertainment will be circular.

Notes to editors
The research took place between July and September 2007. 9,000 consumers, who are active users of technology and own a mobile device [not restricted to Nokia] aged 16-35 were questioned. In addition 17 correspondents from the Future Laboratory's LifeSigns Network were interviewed. LifeSigns network is a community of 3,000 'superconsumers' thinkers, doers, creators and authors of culture. Interviews were also conducted with 10 leaders in different areas of entertainment who provided us with in-depth proven insights into this subject and what lies ahead. Experts were chosen from the areas of radio, internet, gaming, device developments, mobile telecoms, music, computing, legislation and marketing.

About Nokia Nseries
Nokia Nseries is a range of high performance multimedia computers that delivers unparalleled mobile multimedia experiences by combining the latest technologies with stylish design and ease of use. With Nokia Nseries products, consumers can use a single device to enjoy entertainment, access information and to capture and share pictures and videos, on the go. www.nseries.com

About Nokia
Nokia is the world leader in mobility, driving the transformation and growth of the converging Internet and communications industries. Nokia makes a wide range of mobile devices and provides people with experiences in music, navigation, video, television, imaging, games and business mobility through these devices. Nokia also provides equipment, solutions and services for communications networks.

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Wer bin ich?

Ich bin Udo Spät, komme aus Berlin und jetzt wohne in Rio de Janeiro.
Ich bin achtunddreißig jahre Alt, ledig.

Ich bin Publizist und Spieller, aber arbeite aus Manager in Callcentern.

Ich spreche Portugiesisch, Englisiesch, Spanisch und Deutsch.