Bebê ensangüentado e baratas na comida: tributo ao mau gosto e à nojeira no trabalho mais infeliz de Paulo Barros
=> Piores alegorias: sim, ele, o mais festejado de todos: Paulinho Barros! As alegorias que, de tão mal feitas, pareciam de terceiro grupo! Só tinham tamanho! Um acabamento pavoroso! De arrepiar mesmo! Alguém me aponte, nos últimos dez anos de desfile, alegorias mais feias que aquelas do bebê sangrando com cem mil bebês de camelô colados atrás... ou mau gosto mais sofrível do que o carro das pessoas endemoninhadas dependuradas de cabeça pra baixo... ou as baratas subindo na comida! Ele tem pavor de censura, a gente sabe, mas aquele Kama Sutra não pareceu também deselegante e desnecessário? E os pés das bonecas do filme A Profecia, que pareciam cavaletes ou rodos sem borracha? Meu Deus, é muita falta de requinte... uma coisa primária, horrorosa! Vamos combinar: ser arrojado não é ter mau gosto nem ser nojento! Aí o cara tasca uma pista de esqui e as capas de jornal adoooram... ô gente sem cultura, meu Deus do céu!
=> A Viradouro se comprometeu, porque seu carnavalesco se esmerou no mau gosto!
=> Aliás, alguma coisa acontece, porque o Paulo Barros tem horror à cultura brasileira. Por que o enredo não tinha Mula-Sem-Cabeça, Saci, Boitatá, Curupira, corrupção em Brasília, ônibus incendiado pelo tráfico... cadê o “arrepio verde-e-amarelo”? Não: ele gosta de E.T., Einstein, Frankenstein, Michael Jackson, Damien, Onde está Wally?, Edward Mãos de Tesoura, Joe e as Baratas, Planalto dos Macacos, Mr. Freeze... qual será o seu problema?????
Comissão de frente da Mangueira: pretensão do Carlinhos de Jesus em ser original virou pobreza
=> Pior comissão de frente: Estação Primeira de Mangueira! Depois de Beth Carvalho, Alcione e Ivo Meirelles, Carlinhos Sem Jesus deve ser o próximo varrido de lá. Presunçoso, coloca seu nome e seu prestígio acima da escola. A comissão de frente sem fantasia, sem visual nenhum, parecia formada por crianças saídas do baile infantil do Bola Preta. Em sua arrogância, ele diz que “quer voltar às origens”. Como sempre, querendo aparecer. Como andou fazendo nas grosserias com participantes da Dança dos Famosos do Faustão. Inventou essa descaracterização das comissões tradicionais e, agora, quer inventar outras coisas. Um resultado sem efeito, pobre. As comissões ganharam grandeza: roupas vistosas, componentes enormes (com mais de 1,90m) e o exibicionista vem com crianças de um metro e meio sem fantasia à frente da escola... nota zero! Horrível! Te cuida, Carlinhos: ano que vem, volta a dançar no salão, porque a Sapucaí fechou pra vc!
=> Tentaram acobertar todos os escândalos verde-e-rosa, porque a mídia vivia babando ovo da vila olímpica, dos ensaios etc. Até descobrirem que o tráfico reina solto na quadra, nos ensaios e na subvenção da escola!
=> Ainda de Mangueira: seu refrão “É frevo! É frevo! É frevo!” merecia sair numa alegoria do Paulo Barros: é assustador! A gente entende que só deve ter ganho porque tinha mão forte forçando a escolha, mas a minha resposta para comentar o samba seria o seguinte: “É feio! É feio! É feio!”. Horroroso!
=> O Salgueiro, com aquela mordidinha do refrão (“carioca...sou da Lapa”) não fica nada atrás. Bem esquisito, também.
=> E o refrão da Mocidade, que começa bem, mas termina com um “canta, Mocidade, canta” que não rima com nada? Estranhão. O miolo pesado e difícil de cantar também atrapalha um pouco quem quer desfilar.
=> O trenzinho de abertura da Imperatriz parecia um ferrorama. Pequeno e inexpressivo demais para o que representava no carro. Sem graça...
=>Wander Pires sofreu um acidente de carro e quase não desfila. Chegou inteiro, mas a voz não veio. Não sei se foi o susto, mas nunca vi um puxador tão sem voz e desafinado na minha vida! Um horror!
=> Mangueira, Grande Rio, Imperatriz e Beija-Flor foram as campeãs do quesito “carros requentados”. Em vários momentos pareciam videotape dos anos anteriores. A Beija-Flôr com seus manauaras, equinócios e outros termos confusos que o Laila adora pra parecer intelectual sem ser! Tudo igual: carros de índios, florestas, flores... da mesma forma que os nordestinos do Max, os franceses, alemães e portugueses da Rosa Magalhães... as cobras, lagartos, dragões e fumacinhas da Grande Rio... “nada se cria, tudo se copia”, hein, Chacrinha?
=> O pássaro capenga, de asa torta, da escola de Nilópolis, não merece os piores comentários? Por que os sabe-tudo da cobertura não disseram nada?
Haroldo Costa: dicção insuportável e comentários chochos
=> Maria Augusta só defende seus cupinchas. Com saudades do Amarildo – o lixo que ela pariu! – foi comedida e insensível ao trabalho do Cahê que o sucedeu como carnavalesco na Portela. Viu a Imperatriz e a Beija-Flor repetirem os mesmos carros dos últimos anos mas elogiou tudo, como se fosse novidade. Conselho de amigo: se aposenta, vovó!
Nenhum comentário:
Postar um comentário